domingo, 27 de junho de 2010

ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO O QUE É LEITURA

ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO O QUE É LEITURA

Dauryda Luana Torres Costa
Jônatas Freitas da Silva

O enfoque desta análise é entender melhor o conceito de leitura, o despertar do indivíduo para a importância da leitura como forma de desenvolvimento social e intelectual, analisando textos orais e escritos, bem como o de apresentar as diversas faces do mundo das letras, e não só deste, afinal a leitura se dá em vários contextos, e em vários campos se faz presente, fazendo dedução a partir do contexto no qual estão inseridos, percebendo a intencionalidade de quem produz dentro de suas potencialidades e proporcionar também uma reflexão sobre o desenvolvimento do hábito de ler sempre.

I) Falando em Leitura...

O ato de ler é bem mais que a simples decodificação de caracteres impressos, há outras situações em que podemos usar o termo “leitura”. Como por exemplo, quando se diz na linguagem popular: “Estou te lendo...”, é uma expressão que significa que a pessoa está analisando a outra, estudando-a. Outra situação é a que acontece quando vemos um objeto ou uma ação cotidianos, e em algum momento, lhes damos uma nova “leitura”, um novo significado, que nos aproxima mais daquilo. Esse processo de depararmo-nos com algo e ver outro significado, geralmente sem motivo nenhum, chama-se epifania, e pode acontecer com pessoas, objetos, situações, lugares etc.
Então fica a pergunta: tem também os textos essa capacidade de releituras e resignificâncias? Evidente que sim, muitas vezes nos deparamos com textos que à primeira vista nos parecem desinteressantes, chatos, e não damos atenção a eles. Porém, em outra situação, outro estado emocional, por exemplo, vemos o texto, e acabamos vislumbrando coisas para as quais não tínhamos atentado, e gostamos, inexplicavelmente. Isso pode acontecer, por exemplo, com uma poesia, às vezes somos apresentados a um texto poético, e não nos interessamos, porém, se em outro momento, com outro estado emocional, a lermos, ela pode nos penetrar, e acontecer o contrário, a poesia nos ler.
Palavras-chaves: campos de leitura, epifania, resignificância.


II) Quando e como começamos a ler


A princípio, se faz necessário dizer que o ato de ler começa de forma mais natural do que se pensa, e que o processo da aprendizagem se dá até mesmo priorizando o aprendizado solitário, muitas vezes prejudicado pelo uso de um método único para todas as pessoas, não negando, claro, que precisamos de orientações para adentrar no mundo das letras. Dizem já alguns pesquisadores de linguagem que “aprendemos a ler lendo”, ou seja, através do contato com os livros aliado às nossas experiências pessoais de vida.
A autora do livro cita a história de Tarzan, personagem criado por Edgar Rice Burroughs, que, quando pequeno, teve contato com os livros sem conhecer a leitura, e começou a decifrar, por meio de comparações, os sinais, que ele pensava serem pequenos insetos que vinham acompanhando as imagens que ilustravam o livro. Algo que, apesar de parecer impossível, é compreensível por parte de alguns autores.
Através desse exemplo e do de Sartre, que disse em sua autobiografia que convenceu os outros a o ensinarem a ler devido à sua insistência em decifrar as letras das páginas. Percebe-se, como disse a própria autora, que antes do leitor propriamente dito, há um leitor curioso, quem mesmo sem entender aqueles caracteres que vê impressos, já sente dentro dele despertado o gosto pela leitura.
Porém, existe o outro lado da situação, há pessoas que não são, devido a fatores sociais ou outras barreiras, incentivadas ao ato de ler, e são frustradas de algum modo por conta disso, chegando a duvidar da sua capacidade mental para leitura, sendo que, como já foi dito aqui, a leitura se dá também em outros campos.
A psicanálise diz que aquilo que é realmente importante para nós nunca é esquecido, como o aprendizado da leitura, e algumas pessoas que se enquadram no que foi dito no parágrafo anterior simplesmente ignoram a realidade que as cerca como mecanismo de defesa, o que favorece a manutenção de uma ordem de dominação dos que detém mais conhecimento.
A autora faz questão de enfatizar no fim do capítulo que há fatores subjetivos e objetivos para o aprendizado da leitura, como no caso de Tarzan, que foi motivado pela sua curiosidade, e o caso de pessoas que ignoram a leitura, por conta de seu meio social, respectivamente fatores subjetivos e objetivos.
Palavras-chaves: auto-aprendizado, incentivo, condição social.


III) Ampliando a noção de leitura

O aprendizado da leitura e escrita sempre foi algo que possibilitou a quem o tinha um poder sobre os outros, em diversas sociedades foi possível observar isso, como na grega, na egípcia, onde quem detinha este tipo de conhecimento era elevado a outro patamar. E apesar de hoje quem não tiver esse aprendizado também conseguir se sobressair por outras formas, a leitura ainda constitui um fator excludente.
Desde os tempos antigos, como já citado, os privilegiados sempre aprendiam de maneira rígida, uniformizada e tecnicista, um método que não se alterou até hoje, afinal os alunos ainda aprendem sem saber o porquê, e não se desenvolve uma leitura crítica.
Como já foi falado, o aprendizado da leitura é fator de exclusão, e os que ensinam, fatalmente desenvolvem um paternalismo, acompanhado da cultura do silêncio, onde quem é educado simplesmente “aceita” as opiniões de quem educa, é algo cultural, e muitas vezes pode desenvolver-se uma política de mediocridade: um finge que ensina e o outro pensa que aprende.
Alguns educadores acreditam que para que isso seja superado, é necessário criar nos alunos um hábito de leitura. Porém é de ciência de todos que a leitura anda perdendo espaço, os jovens estão em fase de crescente e perigosa alienação, e os livros oferecidos a eles nas escolas, os denominados livros didáticos, constituem bem mais instrumentos de dominação que de abertura a novos conhecimentos.
Os conceitos de leitura que conhecemos se resumem em dois: um fala em decodificação pura, e o outro em compreensão, abordagem ampla do texto. Um, logicamente, não pode existir sem o outro, afinal uma leitura apenas decodificante passa a ser mecânica, enquanto que sem a decodificação, não há leitura. Mas, o conceito de leitura é muito subjetivo, e varia de acordo com a experiência vivida por cada um.
Cabe ao educador, portanto, dar condições ao aluno de criar sua própria aprendizagem, seus métodos, segundo suas próprias necessidades e dúvidas, criando assim um leitor mais consciente, mais crítico e menos mecânico.
Palavras-chaves: status, exclusão, tecnicismo, mecanização, educação.


IV) O ato de ler e os sentidos, as emoções e a razão

A leitura se apresenta em três níveis básicos, a citar: o sensorial, o emocional e o racional. Às vezes na leitura são usados os três simultaneamente, dependendo das circunstâncias do texto, e, como já foi dito anteriormente, á vários tipos de leitura.


Leitura sensorial

É a primeira leitura que fazemos do mundo, a mais básica, se dá através dos nossos sentidos. Mas uma reflexão da autora chama a atenção, já que ler o mundo assim através dos sentidos parece algo muito natural e inerente, como ler assim um livro?
Pois bem, é certo que começamos a ler um livro pela capa, e pelo tato, o apalpamos, e mente aquele que diz que não é uma sensação no mínimo agradável a de folhear as páginas de um livro, principalmente se ele for novo, a de sentir seu cheiro etc. E o mesmo vale para os outros tipos de leitura, o modo como lemos uma situação depende muito do nosso sensorial.
Palavras-chaves: sentidos, base.



Leitura emocional

Sob o ponto de vista da cultura letrada, assim como a leitura sensorial que parece ser superficial em sua própria natureza, a leitura emocional tem seu teor de inferioridade por se tratar de uma leitura que por se tratar de uma leitura no campo das emoções, lidando assim com sentimentos, o que provocaria uma falta de objetividade, seria subjetivo. Sem falar que essa leitura é mais comum de quem diz gostar de ler, mas é pouco valorizada e não é mostrada.
A leitura, seja ela feita de concepções de mundo, conversas causais, relatos, imagens tem o poder de liberar emoções, podendo trazer um misto de sentimentos como, por exemplo, ao fazermos uma leitura poderemos sentir satisfação como também poderemos sentir profunda tristeza e quando percebemos que estamos sendo controlados por nossas emoções naquele instante, tentamos refreá-las naquele momento, porque assim com a livre expressividade, nos tornamos o quanto vulneráveis. Percebemos aí, o poder que a leitura e de que como ela transforma nosso interior. O fato de ela trazer consigo uma sobrecarga de emoções, não implicaria sermos ridicularizados, como muitas vezes os indivíduos são quando lêem algum texto ou assistem a alguma cena de filme ou telenovela e na mesma hora há uma explosão de sentimentos como alegria ao ler/ver algo cômico, amor, tristeza, choro, etc.

Isso implicaria um questionamento: por que privar a livre expressão de sentimentos quando estes tomam de conta de nossos sentidos quando vemos/lemos algo relevante? Isso não seria reações comuns aos seres humanos? Sim, isso é tão comum, mas às vezes em pessoas falta sensibilidade para a situação descrita, mas nem por isso dever-se-ia menosprezar tais sentimentos.

Muitas vezes descobrimos, registrada na nossa memória, cenas e situações encontradas quando fazemos a leitura de um romance ou filme, e sentimos que elas, se tornaram um referencial em um período em nossa vida. É incrível como isso é transformador, retomamos a momentos únicos de nossas vidas, acarretam também muitas lembranças triste e desagradáveis. Segundo a autora do livro, a leitura emocional nos emerge a empatia, por nós nos sentirmos também envolvidos no outro, isto é, na pele de outra pessoa, objeto, personagem, etc. Conceituado pois, de um processo de participação efetiva numa realidade alheia, que não é sua, virtual , criada no campo da mente isso implica uma disponibilidade para aquilo que vem do mundo exterior. Na leitura emocional consiste também a provocação de um texto sobre nós, o que ele faz. Às vezes achamos certos assuntos chatos e medíocres, sem interesse, mas com o passar do texto corrido ou descrito, algo nos prende aquele tema, e poderá acontecer o inverso também.

Essas aparentes predileções ou rejeições são explicadas pelo universo social e individual de cada um. Há também os aspectos projetivos. O leitor sente-se atraído pelo objeto lido por se assemelhar à imagem que o leitor faz de si, ou o contrário, quando sente-se atraído pelo oposto.
Mesmo quando começa a ter uma leitura consciente, em alguns momentos, há recaídas. Isto se explica por causa da criança que ainda está dentro de nós, ela se emerge e possibilita essa nostalgia.
Este nível de leitura é bastante interessante do ponto de vista investigativo, porque possibilita a identificação do universo social e do inconsciente individual.
Também se trata de uma leitura de passatempo, já que representa uma leitura de evasão. Onde o leitor permite-se desligar das circunstâncias concretas e imediatas.


Leitura racional

A leitura é coisa séria, dizem os intelectuais. Para muitos, relacionar a leitura às nossas experiências sensoriais e emocionais é reduzir a leitura, revela ignorância. Essa é a postura dominante e intelectualizada mantida por uma elite. Obviamente, faz-se necessário distinguir essa idéia de intelectuais que estamos avaliando neste livro. Entre outras coisas, esse tipo de intelectualismo limita a leitura à noção do texto escrito, pressupondo educação formal e certo grau de cultura e erudição do leitor. Nós estamos vendo a leitura como um processo de compreensão abrangente, no qual o leitor interage com toda a sua capacidade a fim de apreender as mais diversas formas de expressão.
A leitura de um texto nos aproxima de hábitos, costumes, conceitos e ponto de vistas e culturas diferentes. Envolve também a busca do significado de um texto e se processa na medida em que o leitor consiga interagir com ele. Sabe-se, no entanto, que essa intenção é diferenciada para cada leitor e depende dos seus conhecimentos sobre o assunto e de seus interesses e objetivos na compreensão das idéias que se dará a parte escrita pelos autores. Também não estamos restringindo a leitura a atos de caráter científico, artístico, enfim, eruditos. Então, a leitura racional é intelectual quando elaborada por nosso intelecto – estamos falando de um processo eminentemente reflexivo, dialético. Isso implica dizer que os demais níveis de leitura são válidos. Entretanto, a leitura racional acrescenta o fato de estabelecer uma ponte entre o leitor e o conhecimento.

V) A interação dos níveis de leitura

Não há uma hierarquia entre os níveis de leitura. Entretanto, a tendência é de que a leitura sensorial anteceda a emocional e tenhamos, por fim, a leitura racional. Também não se deve supor a existência isolada de cada um desses níveis. Interessante é que mesmo que o leitor esteja se propondo uma leitura a um certo nível, é a interação de sua relação com o texto que vai determinar o nível preponderante. Ressaltamos que, há tantas leituras quantos são os leitores – há também uma nova leitura a cada aproximação do leitor com um mesmo texto, há uma abertura de novos horizontes criando possibilidades para reflexões e recriações correspondentes ao processo dessa apreensão da realidade que cerca o indivíduo. Essa realidade se manifesta ao leitor de várias linguagens. O que se observa na prática, é que a escola tem se preocupado nesse processo, mas ainda está restrito esse conhecimento sendo a função básica da escola ensinar a ler e escrever.

VI) A leitura ao jeito de cada leitor

Para se efetivar, a leitura precisa preencher uma lacuna em nossa vida, vir ao encontro de uma necessidade (vontade de conhecer mais). A isso se acrescentam os estímulos e os percalços do mundo exterior, suas exigências e recompensas. A leitura constitui um fator decisivo de estudo, pois proporciona a ampliação de conhecimento, a obtenção de informações básicas, a abertura de novos horizontes para a mente, a sistematização do pensamento, o enriquecimento de vocabulário e a melhoria dos conteúdos e obras literárias.O fascínio é tão grande, que há quem consiga ler um livro em lugares que não é muito recomendável para uma boa leitura. Enfim, cada um precisa buscar seu jeito de ler e aprimorá-lo para a leitura se tornar cada vez mais gratificante.
Não basta ler uma, duas, ou até três vezes o mesmo texto. É preciso parar para analisá-lo, criticá-lo, discuti-lo, questiona-lo, anota-lo, sublinha-lo, retê-lo, refraseá-lo mentalmente e, quando necessário, em resumos escritos; é preciso captar com discernimento, analisar, associar, assimilar e reter com tenacidade, crescer através do desenvolvimento interno e não por agregação ou amontoamento desordenado de informações superficiais e assistemáticas. Concluindo, a leitura mais cedo ou mais tarde sempre acontece, desde que se queira realmente ler.


CONCLUSÃO

A leitura com finalidade de aprender pressupõe uma prática reflexiva. Isso significa que o indivíduo deve ler atentamente, refletindo então sobre o assunto lido, procurando discuti-lo, compreendê-lo muito bem e criticá-lo. O bom leitor é capaz de ajustar a sua velocidade de leitura à natureza do texto e ao objetivo de sua atividade. Nesta perspectiva é importante que o leitor promova atividades que envolvam essa diversidade textual, com fins didáticos e seus usos na sociedade. A leitura também como instrumento de ensino-aprendizagem se preocupa em formar leitores críticos, sendo capazes de analisarem, suas próprias atitudes, seus comportamentos como também os pontos favoráveis que a leitura requer.

Síntese - Comunicações no Piauí

A comunicação no Piauí se deu a partir das fazendas de gado, estas distavam muito umas das outras, e constituíam uma rede linear e analógica de distribuição de informações, vale ressaltar o termo distribuição, já que elas não produziam nenhum tipo de informação, apenas funcionavam como postos por onde as informações eram repassadas, tudo isso por causa da circulação de mercadorias por elas, ou seja, a comunicação era um subproduto da economia.

Com o tempo, essas fazendas se transformaram em vilas, e as ferramentas de comunicação foram se aperfeiçoando, chegou o serviço de correios, que operava desde 1770, e também de telégrafo, a iniciação deste último se deu em 1882.

Esses avanços foram possíveis porque em vez da organização política baseada nas fazendas, agora havia um Estado, e o jornalismo era ligado basicamente à administração pública.


Imprensa


Com a mudança da capital para Teresina, institui-se nessa cidade uma rede mais avançada de comunicações, e vieram os jornais impressos, apesar do primeiro ter surgido em Oeiras, em 1832. O primeiro de Teresina foi o A Ordem. Os jornalistas dessa época, como já foi citado, eram atrelados a questões públicas e ao Estado, fato este que contribuía para um poder maior no discurso proferido por eles. Mas não foram apenas os jornais citados acima os únicos a aparecer, também surgiram O Telégrafo e O Espetro, porém eram jornais sem muita autonomia para criticar e noticiar.

Foram surgindo outros jornais, quase sempre pertencentes a partidos políticos, os jornalistas eram exaltados socialmente como homens de saber, era uma atividade da elite, e os jornais sempre focavam a política, diferentemente dos de hoje, que tem matérias sobre diversos assuntos. Com o advento da República, os jornais foram forçados a mudar, já que muitos partidos tiveram que se reorganizar. Neste período houve muitas fusões de jornais, e muitos intelectuais se engajaram ainda mais na área jornalística.

Com o tempo, os jornais passaram a retratar não mais apenas a vida política, mas também o cidadão comum, ou seja, os fatos cotidianos. E também foram criados órgãos em prol dos jornalistas piauienses, como a Associação Piauiense de Imprensa e a Associação Profissional dos Jornalistas do Piauí, futuro Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Piauí, constituindo-se assim a profissionalização de quem atuava na área. Mas os jornais tiveram que passar por outras mudanças a partir da chegada de outros meios de comunicação, como o rádio.


Cinema


O cinematógrafo chegou ao Piauí no começo do século XX, chegou trazendo novas culturas através da tela, e incentivando mudanças de costumes, já que mostrava novos produtos, novas tendências e novos comportamentos, era a publicidade européia penetrando em terras piauienses, fato este que até foi combatido pelos jornalistas da época, por se considerarem vigias da moral e dos bons costumes. O fato é o número de salas de cinema aumentou, e a sociedade comparecia em diferentes camadas, fato este que fez surgir separação nas salas devido à classe social das pessoas.


Rádio


O Rádio chegou ao Piauí na década de 30, trazendo inovações e uma nova forma de comunicar, sua programação era mais diversificada, voltada também para o entretenimento. O rádio se tornou mais acessível que o jornal impresso, e por conta disso, sua programação era diferente. Os jornais impressos também tiveram que acompanhar essas mudanças e passaram por reformas nos seus projetos editoriais para não perder seus leitores.

A primeira rádio AM de Teresina foi a Rádio Difusora, antes dela só havia rádios que usavam caixas para amplificar o som produzindo em algum estúdio num local de grande concentração pública, como praças. Surgiram outras rádios AM, e sua audiência se manteve constante, até a chegada das rádios FM e da televisão, o que desencadeou uma crise paradoxal, algumas rádios faliram, em compensação, os meios se diversificaram, as rádios FM tinham outra programação, mais voltada para a música, e a TV era o novo sendo introduzido na comunicação.


TV


Na época do “Milagre Brasileiro”, a entrada de capital externo no país fez com que o campo das comunicações se alavancasse ainda mais, surgia então a TV. No Piauí a primeira rede de TV criada foi a TV Clube, que passou a transmitir em 1972, afiliada então à Rede Tupi, nacional, depois se filiando à rede Globo. Passou 10 anos como a única TV no Piauí, depois surgiram outras, como a TV Pioneira, a TV Educativa, a Antena 10 e a Meio Norte. Mas a partir desse momento, o campo das comunicações passou a entrar em conflitos, devido à política e às repressões, teve ganhos, como no processo de reabertura democrática, mas passaram a sofrer pressões maiores do mercado, e o trabalho dos jornalistas sofreu grandes mudanças devido à isso.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Documentário - Trabalho Informal - As Perspectivas de vida na Informalidade

Documentário feito por mim, pela Luana Torres, Glenda Uchôa e Lisyane Pinheiro, no ano de 2009, sobre o Trabalho Informal em Teresina.